Nas férias de junho deste ano ano, incentivada por uma amiga, resolvi entrar nas aulas de dança do ventre. Minha intenção inicial era só fazer a aula experimental: o jazz não saia da minha cabeça...E foi assim até a terceira aula quando fui apresentada a uma nova professora. A partir daí fui sensibilizada de maneira distinta. A paixão pela dança e por ensinar se fez ( ainda se faz) presente em cada passo que me era ensinado. Junto à paixão veio a dedicação e a busca pela excelência; o que se tornou a marca de Aisha. Minha maior resistência, porém, era deixar o ventre à mostra.Isso me preocupava...
Aos poucos fomos todas nos conhecendo e, o mais importante: redescobrindo os nossos próprios corpos, cada detalhe e passamos a ver o que cada um deles tinha de mais bonito e de único também. As aulas viraram verdadeiras reuniões nas quais trocávamos sugestões, conselhos, confidências e sobretudo sorrisos ( que o diga Marcela sorridente).
Hoje, a dança é minha terapia e a cada dia ela se mostra mais bela e me reconquista com seus segredos. No último dia 29, ainda com os olhos míopes, resolvi me juntar às colegas e nos
apresentamos a um público que não era só Aisha. Vencemos a timidez. Abraçamos a ousadia.