quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Dança e a Saúde


Já postei aqui sobre os benefícios fisiológicos e psicológicos que a dança do ventre proporciona. Lendo uma matéria da Globo.com, descobri um projeto em São Paulo que usa a dança como terapia no tratamento de mulheres com câncer de mama. O projeto surgiu com a professora de dança e fisioterapaeuta Thatiane, preocupada em reaver a auto-estima das pacientes.


A reconquista não só da auto-estima, mas da feminilidade é fundamental para mulheres de qualquer idade e tipo físico. Não há discriminações na dança , o que a permite alcançar um número ilimitado de pessoas, trazendo benefícios únicos.


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dakbe, a dança do Líbano





A palavra “dakbe” significa bater no chão com os pés. (...) O dabke é constituído de uma longa fila, em que todos executam os mesmos passos. Na ponta, ficam dançarinos mais hábeis, que realizam evoluções arrojadas. Os adereços usados não são muitos. O masbaha é um deles – compõe-se de um colar de contas – que é girado por quem está “puxando” o dabke.A dança é acompanhada pelo derbake (tambor feito com cilindro de argila sobre o qual é esticada uma pele de cobra), ney (flauta longa de bambu) e mijwiz (flauta embarrilhada dupla de alta diapasão).


(...)A base de todos os dabkes é um som chamado daloonah, sobre o qual se desenvolve o canto e as evoluções da dança. Os homens usam alças tradicionais, de nome shiruel, e botas, invariavelmente. Uma faixa vermelha é colocada na cintura e pode apresentar outras cores. Coletes compõem o conjunto, e podem ser negros ou de cores variadas. Na cabeça os homens usam o tarbush, um chapéu cônico avermelhado conhecido em vários países como “Fez”, com uma faixa amarrada junto a testa.Também é comum homens dançarem sem nada na cabeça ou então com o kefyeh, lenço do turbante.As roupas das mulheres são mais coloridas, para provocar contraste com as masculinas. Algumas vezes, usam cestos de palhas ou jarros na cabeça para executar coreografias. (...)


Assim é a dança folclórica nacional do Líbano. Em alguns vilarejos nas montanhas daquele país, esta tradição ainda é respeitada.No entanto, vários grupos e festivais retomaram a antiga dança profissionalmente, a partir dos anos 1960. É o caso da companhia teatral Anwar, fundada por Wadiha Jarrat, muito famosa em todo o Oriente e que estabeleceu um padrão de excelência para o dakbe.
Fragmentos retirados de : www.lulusabongi.com.br

domingo, 16 de novembro de 2008

Sobre danças folclóricas



Khaleege ou Khalije e é uma dança também conhecida como Raks El Nacha´at. Em árabe, esta palavra significa "golfo". Dança dos países do Golfo Pérsico e Península Arábica.Tradicionalmente feita por mulheres e em grandes círculos, mas hoje homens também podem dançar. Há 03 estilos de Khaleege:

1) Tribal: do Golfo Pérsico
2) Iraquiano: Influência cigana, parecido com o que vemos hoje
3) Maghreb: Influência do Norte da África.

A execução da dança, ao som do ritmo Soudi, traz uma simples marcação para os pés, que se mantém constante e presente todo o tempo. Além dessa marcação, há movimentos de cabeça (com destaque para os cabelos), de mãos, braços, e tronco. O quadril, ao contrário da dança do ventre, praticamente não se move.


Mais:http://www.ayshaalmee.com/dftxt.htm
http://www.centraldancadoventre.com.br/content/view/27/53/


O legal da dança do ventre é que ela permite essa ponte com o passado e o presente constantemente. Esse post tem a ver com minha última conversa com Aisha na semana passada. Falávamos sobre tradição e modernidade e como ela diferia nesse aspecto em relação a uma outra profissional da área ( não convém aqui nomes). Paradoxalmente, perdi a aula de Khaleege, mas minha curiosidade não me deixou muito longe de aprender o mínimo que fosse sobre a dança folclórica.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um clássico!

Postei esse vídeo porque Shakira executa perfeitamente os passos da dança do ventre, no entanto, me emocionei ao ouvi-la fazer a abertura da apresentação com o clássico da música árabe: Enta Omri ( "Você é minha vida") feita por Ahmed Chafik Kamel para Om Kolthoum (pronuncia Um Kulthum) , maior diva da música árabe. A música tornou-se um hino e até hoje é disseminada entre os aprendizes da dança do ventre.

Não é uma batucada


Há quem costume achar que na música árabe tudo é uma "batucada" e está resolvido. Aliás, esse príncipio de achar que tudo é uma mera "batucada" estende-se a outros estilos musicais, principalmente, os de origem oriental. É uma inverdade. Não somente na música árabe como em outros gêneros também. No caso da música árabe, há especificidades de ritmos utilizados para momentos distintos da dança. A marcação do ritmo é de enorme serventia para quem vai dançar distinguir os "tempos" da música e se é adequado ou não usar determinado passo.

Dos ritmos que me foram apresentados, o Said é o que mais me agrada, por enquanto.

Conheça os outros!

domingo, 9 de novembro de 2008

Dança com Candelabro ou Raks El Shamadan



Dança na qual a bailarina usa um candelabro sobre a cabeça. Recomenda-se que haja um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro. O candelabro pode ter de 7 a 14 velas, dependendo da preferência. Quanto menor o número de velas, menor o candelabro, e mais delicado. Sua provável origem é grega ou judaica. (...) .É comum que uma bailarina entre como em um cortejo à frente dos noivos, dançando com o candelabro.
Desta maneira ela procura iluminar o caminho do casal, como uma forma de trazer felicidade para ele. É uma dança que serve para celebrar a vida e a união entre as pessoas. (...)
De qualquer forma é importante que a música seja lenta, pelo menos na maior parte do tempo, pois com o candelabro não é possível realizar muita variedade de movimentos rápidos.É uma dança que requer mais movimentos delicados e sinuosos, além de bastante equilíbrio.
Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br/





Esse post não tem a ver com minha última aula ( 08/11). Até porque o uso de candelabro só é feito por dançarinas com muito mais tempo de prática, no entanto, é uma das modalidades da dança que mais chama minha atenção. É no mínimo exótico ver uma dançarina surgir no palco com mais de meia dúzia de velas na cabeça. Equilibrar o candelabro não é o suficiente: é preciso demonstrar graciosidade e leveza e por fim, dançar. Ufa!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O espaço Tarhira promove workshop e noite árabe com Maya Gaorry


O espaço Tarhira, situado no bairro do Caminho das Árvores, agendou para o mês de dezembro um workshop internacional e uma noite árabe com a dançarina Maya Gaorry. Os eventos acontecerão entre os dias 7 e 8 de dezembro de 2008. A programação conta com a interpretação da coreografia "Alf Leila Wa Leila" e a dança beduína Hagalah entre outros.

Para maiores informações:
Espaço Tarhira - (071) 3452-3119 / (71) 9104 1625

domingo, 2 de novembro de 2008

Noite Árabe em Salvador


Para os fãs de dança do ventre ou amantes da música árabe, no póximo dia 29 ocorrerá em Salvador um evento que reunirá dançarinas e suas pupilas. A chamada "Noite Árabe" promete no que diz respeito à decoração,buffet e música típicos da cultura árabe.


O evento ocorrerá no spa Madresilva em Itapuã, próximo à praça do poeta Vinicius de Moraes. A partir das 19h.


Não perca!

sábado, 1 de novembro de 2008

Dança dos Sete Véus

A história da Dança dos Sete Véus apresenta origem difusa. As informações fornecidas pelos historiadores apresentam muitos pontos divergentes. Até 1950, não havia uma popularização da dança no cenário ocidental. As bailarinas só poderiam ser vistas em casas noturnas étnicas.Geralmente, não faziam uso de véus, somente quando usavam era por exigência das influências hollywoodianas por mulheres seminuas.
O véu surge como um prolongamento dos braços da dançarina. Tem o intuito de proporcionar graciosidade, leveza e chamariz para entrada da dançarina no palco.
Nas regiões ocidentais, muitas das vezes, o véu é utilizado em grande parte da apresentação. No Oriente, ao contrário, o véu só é usado par afazer entradas. O tamanho dos véus é definido pela própria dançarina, o que melhor se adequar aos seu corpo e à apresentação.
Mais: