quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Flamenco Árabe ou Zambra

A Zambra, ou Flamenco árabe é a fusão de movimentos de danças de povos nômades ancestrais. Para ficar mais claro, é só observar um pouco da formação etnológica da população da Andaluzia, anterior ao surgimento do flamenco: Tartésico - habitantes das cidades ao Sul da Espanha, estabelecidos principalmente na região do vale de Guadalquivir. São povos descendentes das dinastias egípcias, que viviam à margem do Nilo. De seus ancestrais herdaram à ligação ao mundo espiritual e à magia. Durante o século VII, as invasões árabes levaram à Espanha dois povos de diferentes regiões e culturas: os procedentes da ásia,região de Damasco (turcos - povos originalmente mongóis) e os bérberes (conhecidos por mouros), provenientes do norte da áfrica. Ambos introduziram seus costumes, dança e música ao povo andaluz, e também influenciaram com as tradições religiosas de seus povos, astradições maometanas, facilmente reconhecidas no cante flamenco.

As performances de Zambra são uma mistura de coreografias e improvisação. As danças de grupo e em duo são habitualmente coreografadas, enquanto as apresentações solo são improvisadas, e variam de acordo com a personalidade da bailarina e o seu estado de espírito. É uma dança que tenta, de alguma forma, recriar as tradições de danças com origem nos primórdios da civilização, mas dá abertura para que trabalhemos com o que deu origem a esta forma de dança, a fusão, ousadia, experimentação e criatividade.

Mais: http://www.dancealmha.com/videos-zambra.htm


Para bailar!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dança com Snujs

Os snujs ou sagats são quatro pequenos címbalos de metal, usados dois em cada mão, nos polegares e nos dedos médios das dançarinas. Dançar com snujs é um hábito dos povos gawazzy.
A dançarina gawazzy sempre faz suas performances com os snujs.Os som dos Snujs servia para a invocação da Deusa Bastet a deusa gata protetora das mulheres que cuidavam de crianças pequenas, e das dançarinas.

Seu culto principal dava-se na cidade de Bubast,onde um grande templo, com imagens e múmias de gato em seu louvor. Uma vez por ano, nos Festivais suas sacerdotisas entravam numa barca que descia o rio Nilo e tocavam seus snujs, cantavam, batiam palmas e queimavam incensos. No Festival da Deusa, todas as deusas protetoras das mulheres também eram reverenciadas.
Fontes: Lu e Lu Mansur e Al Jawara

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Derbak, a alma da dança


O Derbak é um instrumento de percussão, estreitamente ligado à cultura árabe, sendo também tocado em muitas regiões do sul da Europa, onde é possível encontrar a influência da cultura Árabe.
Os ocidentais geralmente relacionam este instrumento ao acompanhamento da música de dança oriental.
Este instrumento é tocado de baixo de um dos braços e o som é obtido pelo "estalar" dos dedos sobre a pele - o que lhe confere um som muito rico e particularmente sugestivo para a dança que acompanha. Obtém-se dele uma ampla variedade de sons, sendo constituído por uma pele simples de couro de peixe ou sintética. Os Derbaks podem ser confeccionados em barro ou metal.


Fonte: Nicolas Bellonis
Confira o som do instrumento numa apresentação de dança do ventre:

Benefícios da Dança do Ventre



Os benefícios da dança podem ser organizados em uma tríade de forma integrada. São aspectos: físicos, psicológicos e espirituais. Veja os mais importantes:
v Físicos:
· Desenvolvimento da coordenação motora;
· Massagem dos órgãos internos estimulando seu melhor funcionamento;
· Redução dos sintomas da TPM e das cólicas menstruais;
· Fortalecimento de vários grupos musculares (abdômen, pernas, braços, costas e glúteos e região pélvica);
· Ajuda a regular os hormônios do aparelho reprodutor;
· Ajuda a definir o corpo feminino, afinando principalmente a cintura;
· Melhora o desempenho sexual;
· Auxilia os movimentos pélvicos na hora do parto.

v Psicológicos:
· Promove o autoconhecimento;
· Desenvolve a autoconfiança;
· Ajuda a desinibir;
· Estimula o convívio em grupo

v Espirituais:

· Contribui por meio da canalização da energia vital, colocando a praticante em sintonia com o Cosmo e da descongestão dos plexos e dos chakras.


Fonte: Site de Débora Sabongi e Site Multiply

domingo, 12 de outubro de 2008

O mito da "barriguinha"


O mito da barriguinha...
Por Débora Sabongi

Este mito persegue todas as bailarinas e professoras desta área. É bastante comum ouvirmos a respeito da famosa “barriguinha que toda bailarina deve ter”. Em muitos casos, chega a gerar certo receio em iniciar a atividade.

Nós sabemos que uma atividade física não poderia estimular um aumento de células que acumulam gordura. A dança do ventre não fica fora da regra. Você é capaz de modelar seu corpo e eliminar a gordura localizada na região abdominal em alguns meses de aula. A dança lhe ajudará a queimar a gordura da região abdominal.

Apesar do nome, dança “do ventre”, ela trabalha o corpo inteiro. Diversos grupos musculares, articulações, tendões, além dos sistemas nervoso, cardiocirculatório e respiratório. Pensando agora de forma mais científica, vamos analisar a nossa respiração: quando executamos uma atividade física e usamos a respiração de forma correta, as células recebem maior oxigenação e queimam as toxinas do organismo, além de ajudar a eliminar as gorduras do nosso corpo. Em uma aula de dança do ventre, assim como qualquer atividade, é essencial que saibamos respirar corretamente durante a execução dos movimentos. Isso é algo a ser passado pela “facilitadora” em sala de aula.

Voltando a “barriguinha”.... Junto com a respiração, encontramos um outro aliado para apagar este mito: a reeducação postural. Já nos primeiros dias de aula, você receberá orientações sobre a postura correta. Alongar a coluna, encaixar o quadril para mantê-la ereta, entre outras coisas. Agora, precisamos entender que essas informações devem ser levadas conosco em todas as atividades do dia-a-dia. Não podemos esperar que em apenas uma hora de aula possamos chegar a um resultado satisfatório rapidamente.

Observe que não é só o ventre, mas geralmente costas, coluna, ombros (normalmente contraídos, em geral voltados para frente) e até a posição dos pés e joelhos não estão corretas na maioria das atividades que desempenhamos durante o dia; ao trabalhar, caminhar, mesmo durante o banho, e assim vai. O stress, o cansaço e a insônia são conseqüências dessas “falhas” diárias. O abdômen muitas vezes está relaxado e solto, quando o correto seria estar contraído, auxiliando na sustentação da coluna, deixando-a bem alinhada. (...)

Notamos que a famosa “barriguinha” nada mais é do que um deslize nosso. Nós somos responsáveis pelo nosso corpo e por nossa saúde. Devemos sempre analisar como estamos levando a vida. Criar hábitos de conduta saudáveis. Lembrar que a nossa alimentação é importante e que os maus hábitos alimentares só prejudicam nosso corpo. Esquecer as dietas mirabolantes e milagrosas. Acreditar que perder peso e emagrecer pode dar certo, mas com orientação médica e ponderação. Buscar estar de bem com a vida, com o corpo, consigo mesma. Aprender que cada dia é um degrau para alcançar o sucesso que desejamos. (...)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O mais pop dos passos

De maneira didática e simples, aprenda " o mais pop" dos passos da dança do ventre!